quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Saúde do homem, 365 dias de precaução.


A saúde do homem é um tema de grande importância, mas que muitas vezes é negligenciado em nossa sociedade. No Brasil, o Ministério da Saúde criou a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH) com o objetivo de promover a melhoria das condições de saúde da população masculina brasileira1. Apesar do aumento da expectativa de vida entre 2000 e 2018, os homens ainda vivem 7,1 anos a menos que as mulheres1. Além disso, os homens morrem mais do que as mulheres, na maioria das causas de óbitos, e em todas as faixas etárias até 80 anos1.

No entanto, falar sobre a saúde do homem pode ser um desafio em uma sociedade que ainda carrega preconceitos e estereótipos de gênero. Muitos homens evitam procurar atendimento médico por medo ou vergonha, e isso pode levar ao diagnóstico tardio de várias doenças2. Além disso, a falta de programas voltados especificamente para as demandas de saúde masculina é um obstáculo para a promoção da saúde do homem2.

Existem vários métodos para detectar doenças em homens. Por exemplo, o teste de PSA é usado para detectar o câncer de próstata3, enquanto exames de sangue podem ser usados para detectar doenças cardiovasculares e diabetes4. Além disso, exames oftalmológicos podem identificar doenças como glaucoma e catarata, bem como outras condições sistêmicas como diabetes e hipertensão5.

Quanto aos profissionais de saúde a serem procurados, os homens devem visitar regularmente um clínico geral para check-ups regulares. Além disso, a partir dos 50 anos, é recomendado que os homens visitem um cardiologista anualmente5. Outros profissionais importantes incluem o urologista, que trata de problemas do sistema urinário e reprodutivo masculino6, e o oftalmologista, que pode detectar problemas oculares comuns em homens mais velhos5.

Em conclusão, é crucial que os homens cuidem de sua saúde e busquem atendimento médico regularmente. A promoção da saúde do homem não deve ser limitada a um mês ou dia específico - é um exercício contínuo que deve ser praticado 365 dias por ano. Portanto, convido todos os leitores a cuidarem de sua saúde, debaterem sobre ela e incentivarem outros homens em suas vidas a fazerem o mesmo.

Jucelio Franco

Coordenador do Instituto Agontinmê 

Coordenador do Coletivo Homens, falando de sua saúde. 

terça-feira, 17 de outubro de 2023

OS CONFLITOS EM ÁFRICA E O SILÊNCIO GLOBAL.

A África é um continente marcado por uma longa história de colonização, exploração e violência. Apesar de muitos países terem conquistado sua independência política, a herança colonial ainda se reflete nas fronteiras artificiais, nas desigualdades socioeconômicas, nas disputas étnicas e religiosas e na dependência de potências externas. Esses fatores contribuem para a eclosão e a persistência de diversos conflitos armados na África, que causam milhares de mortes, deslocamentos, violações de direitos humanos e crises humanitárias.

Segundo o Conselho de Relações Exteriores, uma organização não governamental dos Estados Unidos, existem atualmente 35 conflitos ativos na África, envolvendo 35 países do continente. Alguns dos mais graves são:

  • A guerra civil no Sudão do Sul, que começou em 2013 após um golpe fracassado contra o presidente Salva Kiir. O conflito opõe as forças leais a Kiir e os rebeldes liderados por seu ex-vice-presidente Riek Machar, que pertencem a grupos étnicos rivais. Apesar de vários acordos de paz, a violência continua, deixando mais de 400 mil mortos e cerca de 4 milhões de refugiados e deslocados internos.
  • A guerra civil na Líbia, que teve início em 2011 após a queda do ditador Muammar Gaddafi. O país está dividido entre dois governos rivais: o Governo do Acordo Nacional (GAN), reconhecido pela ONU e apoiado pela Turquia e pelo Catar, e o Exército Nacional Líbio (ENL), liderado pelo general Khalifa Haftar e apoiado pela Rússia, Egito e Emirados Árabes Unidos. O conflito já causou mais de 25 mil mortes e cerca de 1,2 milhão de deslocados internos.
  • A guerra civil na Etiópia, que eclodiu em 2020 após o primeiro-ministro Abiy Ahmed enviar tropas federais para a região do Tigré, no norte do país. A região é controlada pelo partido Frente de Libertação Popular do Tigré (FLPT), que se opõe às reformas políticas de Abiy. O conflito se internacionalizou com a intervenção da Eritreia, aliada do governo federal, e do Sudão, que acolhe os refugiados tigréanos. Estima-se que mais de 50 mil pessoas tenham morrido e cerca de 2 milhões tenham fugido de suas casas.

Esses são apenas alguns exemplos dos conflitos que assolam o continente africano e que muitas vezes são ignorados ou minimizados pela mídia global. A falta de cobertura jornalística sobre essas crises contribui para o silêncio e a indiferença da comunidade internacional, que raramente intervém para prevenir ou resolver os conflitos. Além disso, há interesses colonialistas por trás desse silêncio, pois muitos países ocidentais se beneficiam da instabilidade política e da exploração dos recursos naturais da África.

A ONU também tem sido criticada por sua ineficácia ou inação diante dos conflitos africanos. Apesar de ter várias missões de paz no continente, a ONU enfrenta dificuldades para garantir a segurança dos civis, proteger os direitos humanos, promover o diálogo político e facilitar a ajuda humanitária. Muitas vezes, as resoluções do Conselho de Segurança são bloqueadas ou desrespeitadas pelos países envolvidos nos conflitos ou por seus aliados.

Diante desse cenário, é urgente que os africanos do continente e da diáspora negra se mobilizem para denunciar as violências que sofrem seus irmãos e irmãs em diferentes partes da África. É preciso criar uma rede sistemática de comunicação para divulgar as realidades dos conflitos e sensibilizar a opinião pública mundial. É preciso também encontrar caminhos de solidariedade com os povos envolvidos em meio a essas guerras e conflitos, apoiando suas lutas por justiça, liberdade e dignidade. Convidamos todos os africanos e diasporanos a se engajarem nessa reflexão e ação.

Mais informações

Jucelio Franco 

Coordenador do Instituto Agontinmê 

Coordenador do Coletivo Homens,  falando de sua saúde. 

quarta-feira, 4 de outubro de 2023

CÂNCER DE MAMA EM HOMENS

O câncer de mama em homens é uma realidade que, embora menos comum do que em mulheres, merece atenção e conscientização. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), os casos de câncer de mama em homens representam cerca de 1% do total12. Em 2020, foram registrados 207 óbitos de homens por câncer de mama no Brasil1.

A dificuldade e os tabus em torno do câncer de mama em homens muitas vezes estão relacionados à falta de informação e à percepção equivocada de que se trata exclusivamente de uma doença feminina. Isso pode levar a diagnósticos tardios e, consequentemente, a um tratamento mais complexo.

O autoexame é uma ferramenta importante para a detecção precoce do câncer de mama, tanto em mulheres quanto em homens34. Homens também devem realizar autoexames constantes da mama, idealmente a cada três meses5.

Quando se trata do diagnóstico do câncer de mama em homens, os mesmos exames realizados nas mulheres são geralmente aplicados: mamografia, ultrassom das mamas e ressonância magnética das mamas678. O diagnóstico é confirmado por meio da biópsia do nódulo e análise do patologista9.

O tratamento do câncer de mama masculino é similar ao feminino, baseando-se no uso isolado ou combinação dos seguintes métodos: cirurgia, radioterapia, quimioterapia e hormonioterapia conforme o estadiamento10111213.

Acompanhamento médico regular é crucial para monitorar a progressão da doença e ajustar o tratamento conforme necessário. A equipe médica pode incluir especialistas como cirurgião, oncologista e radiooncologista, além de enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, assistentes sociais e psicólogos11.

A divulgação e propagação da conscientização sobre o câncer de mama em homens são fundamentais para combater os tabus existentes e promover a detecção precoce. No Brasil, estima-se que sejam diagnosticados pelo menos 500 casos anuais de câncer de mama em homens14. Ainda assim, muitos homens não estão cientes do risco.

Por fim, é importante lembrar que os homens também são convidados a participar do Outubro Rosa15, uma campanha anual destinada a aumentar a conscientização sobre o câncer de mama. A participação dos homens pode assumir muitas formas, desde usar uma peça rosa ou um laço rosa no peito até conversar com as mulheres mais próximas sobre a importância da detecção precoce.

Portanto, vamos juntos nessa luta contra o câncer de mama. Homens também podem ser afetados e têm um papel importante na conscientização sobre essa doença.

terça-feira, 3 de outubro de 2023

MULHERES NEGRAS, DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E ACOMPANHAMENTO DO CÂNCER DE MAMA.


O câncer de mama 
É uma das principais causas de morte entre as mulheres em todo o mundo, e infelizmente, as mulheres negras são desproporcionalmente afetadas por essa doença. Apesar de todos os avanços no diagnóstico e tratamento do câncer de mama, as mulheres negras ainda enfrentam dificuldades significativas nesse contexto, tanto em relação ao diagnóstico precoce quanto ao acesso adequado ao tratamento. Essas dificuldades têm raiz em um problema mais amplo: 
o racismo estrutural presente na sociedade brasileira.

Dados estatísticos comprovam que as mulheres negras apresentam maiores taxas de mortalidade por câncer de mama em comparação com as mulheres brancas. Essa discrepância se deve a várias razões, entre elas, a dificuldade no diagnóstico precoce. Segundo o IBGE1, as mulheres negras têm menos acesso aos serviços de saúde e realizam menos exames preventivos do que as mulheres brancas. Além disso, o IPEA2 aponta que as mulheres negras têm menor renda, escolaridade e condições de trabalho do que as mulheres brancas, o que dificulta a busca por tratamento adequado e a adesão às terapias.
Outro fator que contribui para a maior mortalidade por câncer de mama entre as mulheres negras é a falta de representatividade nas campanhas de conscientização e nas pesquisas científicas sobre a doença. Segundo o Instituto Oncoguia3, as mulheres negras são quase invisíveis nas campanhas sobre câncer de mama, que geralmente retratam mulheres brancas e jovens. Essa invisibilidade pode gerar desinformação, estigma e baixa autoestima nas mulheres negras, que podem se sentir excluídas e desvalorizadas. Além disso, as pesquisas científicas sobre o câncer de mama também são escassas em relação às especificidades das mulheres negras, que podem apresentar diferenças biológicas, genéticas e ambientais que influenciam na incidência e na resposta ao tratamento da doença.
Diante desse cenário, é fundamental que sejam adotadas políticas públicas afirmativas de promoção da igualdade étnico-racial e da proteção dos direitos das mulheres negras com câncer de mama. Essas políticas devem envolver a ampliação do acesso aos serviços de saúde, a garantia da qualidade do atendimento, a diversificação das campanhas de conscientização, o incentivo à participação das mulheres negras nas pesquisas científicas e o combate ao racismo institucional e à discriminação nos espaços de saúde. Além disso, é importante que sejam fortalecidas as redes de apoio e acolhimento às mulheres negras com câncer de mama, como as entidades voltadas a temáticas étnico-raciais, que podem oferecer suporte emocional, social e jurídico às pacientes.

Jucelio Franco 

Coordenador do INSTITUTO AGONTINMÊ e do COLETIVO HOMENS,  FALANDO DE SUA SAÚDE. 

segunda-feira, 11 de setembro de 2023

A intolerância religiosa contra os povos tradicionais de terreiros de matrizes africanas no Brasil

A intolerância religiosa contra os povos tradicionais de terreiros de matriz africana no Brasil é uma questão preocupante e persistente. Essas religiões, que incluem o candomblé e a umbanda, são parte da diversidade religiosa do Brasil e têm uma forte ligação com a cultura africana1. No entanto, apesar de sua rica história e contribuição para a sociedade brasileira, essas comunidades enfrentam frequentemente atos de violência e discriminação.

Um exemplo recente ocorreu em São Luís, Maranhão, onde membros do Terreiro de Mina do pai de santo, Nery da Oxum, registraram um boletim de ocorrência contra um grupo de evangélicos suspeitos de praticar intolerância religiosa2. O grupo se posicionou em frente ao terreiro com um carro de som proferindo palavras ofensivas contra os integrantes da casa2. Este é apenas um dos muitos incidentes que destacam a hostilidade enfrentada por essas comunidades.

Além disso, quase metade dos terreiros do país registrou até cinco ataques nos últimos dois anos3. Esses ataques não se limitam aos terreiros, mas também ocorrem quando uma pessoa é identificada como adepta de alguma religião de matriz africana na rua, na escola, no comércio, numa repartição pública ou até quando vai pedir ajuda numa delegacia para denunciar este tipo de preconceito3.

Esses incidentes são uma clara violação dos direitos humanos e da liberdade religiosa. É crucial que haja uma maior conscientização sobre essas questões e que sejam tomadas medidas para proteger essas comunidades e garantir que elas possam praticar suas crenças livremente. A luta contra a intolerância religiosa é uma responsabilidade coletiva e requer o compromisso de todos nós.

Jucelio Franco. 

Coordenador do Instituto Agontinmê e do Coletivo Homem, Falando de Sua Saúde. 

quarta-feira, 6 de setembro de 2023

Saúde mental da população negra no Brasil.


A saúde mental da população negra no Brasil é afetada de forma significativa por uma série de fatores, como o racismo estrutural, a desigualdade gritante, o sistema de saúde pública carente de investimentos e uma elite preguiçosa, predominantemente de extrema direita, além dos bolsões de pobreza e da violência policial. Dados do IPEA, do IBGE e do Fórum de Segurança Pública, assim como pesquisas sobre população negra e saúde mental no Brasil, apontam para a urgente necessidade de atenção e políticas públicas efetivas para lidar com essa questão.

O racismo estrutural é uma realidade presente na sociedade brasileira, perpetuando-se por gerações e impactando a saúde mental da população negra. A discriminação racial, tanto explícita quanto velada, gera um ambiente hostil que afeta a autoestima, a autoconfiança e a identidade negra, resultando em altos níveis de estresse e ansiedade. Além disso, o racismo também está presente nas instituições de saúde, prejudicando o acesso adequado a tratamentos psicológicos e psiquiátricos.

A desigualdade social no Brasil é outra questão que afeta diretamente a saúde mental da população negra. A falta de oportunidades em termos de educação, emprego e renda contribui para um ambiente de instabilidade e insegurança, aumentando a vulnerabilidade emocional e psicológica. A precariedade das condições de vida, como habitação inadequada e falta de acesso a serviços básicos, também exerce um papel negativo na saúde mental dessa população.

O sistema de saúde pública brasileiro, já carente de investimentos, muitas vezes falha em atender às necessidades específicas da população negra. A falta de profissionais capacitados para atender às demandas culturais e étnicas dessa população, assim como a escassez de serviços especializados em saúde mental, impede um atendimento adequado e eficiente. Dessa forma, muitas pessoas negras acabam sem acesso aos cuidados necessários, agravando ainda mais suas condições de saúde mental.

A presença de uma elite preguiçosa, predominantemente de extrema direita, que ignora ou minimiza os problemas enfrentados pela população negra, também contribui para a deterioração da saúde mental. A falta de políticas públicas que visem à redução da desigualdade e à promoção da igualdade racial cria um ambiente favorável ao desenvolvimento de transtornos psicológicos, como a depressão e a ansiedade. A ausência de uma rede de apoio adequada faz com que as pessoas negras enfrentem dificuldades em superar esses problemas.

Ademais, os bolsões de pobreza e a violência policial também têm um impacto significativo na saúde mental da população negra. A concentração de pessoas negras em áreas de alta vulnerabilidade socioeconômica e a exposição constante à violência contribuem para o aparecimento de transtornos mentais. Além disso, a violência policial, que afeta desproporcionalmente as pessoas negras, causa traumas e estresses que podem levar ao desenvolvimento de doenças psíquicas.

Diante dessas evidências, é fundamental que sejam implementadas políticas públicas que visem à promoção da saúde mental da população negra. É necessário investir na formação de profissionais de saúde capacitados para atender às demandas específicas dessa população, além de disponibilizar serviços especializados e de qualidade. Medidas para reduzir a desigualdade e promover a igualdade racial também devem ser adotadas, a fim de criar condições propícias para o bem-estar mental da população negra.

A saúde mental da população negra no Brasil é um desafio urgente que requer uma abordagem ampla e estrutural. É preciso reconhecer e enfrentar o racismo estrutural, promover a igualdade de oportunidades, investir em políticas públicas efetivas e garantir o acesso universal e equitativo aos cuidados de saúde mental. Somente assim será possível reduzir as disparidades e garantir uma sociedade mais saudável e justa para todos.

sábado, 2 de setembro de 2023

A SAÚDE DO HOMEM NEGRO BRASILEIRO.


A saúde do homem negro brasileiro em um país marcado pelo racismo estrutural é um tema complexo e urgente que merece toda a nossa atenção. De acordo com dados do IBGE, os negros representam a maioria da população brasileira, sendo 56% do total, porém, enfrentam inúmeras desigualdades sociais, econômicas e, principalmente, na área da saúde.

Desde os tempos da escravidão, o homem negro no Brasil foi submetido a condições degradantes, trabalho exaustivo e violência constante. Essa realidade histórica deixou marcas profundas na saúde dessa população, que até os dias atuais enfrenta altos índices de morte precoce, doenças crônicas e agravamento de problemas de saúde.

O Sistema Único de Saúde (SUS) deveria ser a principal porta de acesso à saúde para todos os brasileiros, no entanto, evidências mostram que as políticas de saúde não contemplam as necessidades específicas do homem negro. Pesquisas revelam que eles têm menor expectativa de vida, maior índice de doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão e câncer, em comparação com outros grupos étnicos.

Outro grave problema enfrentado pelo homem negro é a violência. Dados do Atlas da Violência mostram que a taxa de homicídios entre jovens negros é muito superior à de jovens brancos. Essa violência também afeta diretamente a saúde mental, resultando em traumas, ansiedade e depressão.

Diante dessa realidade, questionamos o descaso e a falta de políticas públicas efetivas voltadas para a saúde do homem negro. É inadmissível que em um país que se denomina democrático, ainda existam tantas desigualdades raciais na área da saúde.

Como afirmou o geógrafo Nilton Santos, "Onde há racismo, não há democracia". Precisamos urgentemente desconstruir esse sistema estrutural de racismo e garantir o direito à saúde de todos os brasileiros, incluindo o homem negro. É fundamental que sejam desenvolvidas políticas públicas e ações afirmativas que levem em consideração as particularidades dessa população, promovendo acesso igualitário aos serviços de saúde e garantindo uma vida digna para todos.

 

Jucelio Franco

Coordenador do Instituto Agontinmê

e Coordenador Estadual do Coletivo Homem Falando de Sua Saúde