terça-feira, 11 de maio de 2021

"VÃO ME MATAR!"

 

Essa foi a frase dita por seu Antônio Correia no dia 02 de março de 2020, durante uma reunião da SDR (Secretaria de Desenvolvimento Rural), em Salvador.

Na ocasião, seu Antônio ,Koinonia e outras instituições debateram sobre a gravidade do conflito de terra que ele estava envolvido em Camamu, e que já vinha se arrastando desde 2014. E como previu naquele dia, DOIS MESES depois, ele foi morto com 3 tiros, dentro de sua casa.

O conflito se deu com pessoas da comunidade do Varjão, referente ao uso de uma casa de farinha que está localizada numa área da comunidade quilombola do Barroso.

Essa área era da família de seu Antônio e foi doada para a associação para ser de uso coletivo da comunidade, conforme explicamos em uma matéria publicada no site OQ, e que pode ser lida no link: bityli.com/5AT5D.

Hoje faz um ano que seu Antônio foi assassinado, e a morosidade da justiça ainda não deu conta de punir os assassinos e responder para a comunidade quem são eles e o motivo do assassinato.

Ontem e hoje publicamos vídeos dos amigos e familiares do seu Antônio, que vieram a público clamar por justiça e pedir pela punição dos culpados.

O assassinato de seu Antônio, assim como o da vereadora #MarieleFranco, é um dos muitos casos de assassinato de líderes comunitários e representantes do povo que estão sem resposta. Não podemos deixar esses crimes impunes, e é por isso que Koinonia se junta à comunidade de Camamu, ao povo do Quilombo do Barroso e pede por justiça.



Nós queremos saber: QUEM MATOU SEU ANTÔNIO CORREIA?


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